Nascida em 1910 e fundada por Eurico Ferreira de Sucena em Aveiro, a EFS começou por fabricar selins de bicicletas. Ao fundador surgiu a oportunidade de emigrar para o Brasil, como resultado,  Sucena parte para o outro lado do Atlântico em busca de fortuna. Sucessivamente, no ano de 1921 retorna a Portugal e retoma com a empresa Sucena & Filhos, Lda., ainda dedicando-se ao fabrico de peças de bicicleta. Só em 1939 é que começa a construir veículos completos de alta qualidade.

No ano de 1947, a EFS Lda. passa a EF Sucena & Filhos, Lda., pois Eurico Sucena dá a sociedade aos seus três filhos: Eduardo (diretor de produção), António (moldes e protótipos e diretor de manutenção) e Ernesto (diretor financeiro e comercial).

Posteriormente em 1950, Sucena constrói as primeiras motorizadas na Borralha, mas tem dificuldade em fazer com que os filhos aceitem fabricá-las em série. Dois anos mais tarde, começam a ser comercializados os primeiros ciclomotores EFS com motores ingleses Villiers. Enquanto isso, em 1956 saem as primeiras EFS com motor Zündapp , cujo modelo RN 1956 teve bastante êxito, e até 1964 a EFS continua sempre fiel aos motores alemães de João Casal.

A marca de motorizadas destacava-se pela qualidade de construção, pintura e cromados, que após 1967 começa a diversificar a origem dos motores adaptando , além dos motores Casal e os da Sachs.

 

Modelos que marcaram a EFS 

1956: RN sport com motor Zündapp de três velocidades – eram construídas 75 unidades por dia.

1970:  o modelo Sport com motor Casal de quatro velocidades com avanços pretendeu dar réplica à Sachs V5;

 

O modelo Sport-Cross teve  uma ótima aceitação e vendeu muito.

A  máquina mais vendida pela EFS foi a Fórmula 1 , que podia vir equipada com motor Sachs, Kreidler, Zündapp , Casal ou Puch. Como modelo Turismo, a GT Super, mais encorpada e com várias motorizações, foi também um triunfo.

 

Momento histórico oferecido por Bertrand Livreiros e informação do livro: “As motos da nossa vida: uma viagem sentimental à memória das motorizadas portuguesas” de Pedro Pinto.

Legenda: Formula 1 com motor Kreidler