De cada vez que uma moto deixa a box rumo à pista, vários são os componentes que naturalmente são alvos de desgaste. Alguns deles têm vida curta, outros vida mais longa, todos eles a necessitarem de gestão para que não haja nenhuma falha, que pode significar um abandono, ou mesmo uma queda.

No caso das Moto 4, as motos mais pequenas na nossa equipa, nestas são alvo de atenção componentes como o motor, transmissão e travagem, o mesmo se passando naturalmente com os pneus. E, olhando para um fim‑de‑semana como um todo, começamos precisamente pelas borrachas, sendo que, em cada prova, se gastam três jogos de pneus, sendo colocadas ‘borrachas’ novas nas duas sessões de treinos cronometrados e também na corrida. De ressalvar que, no caso de corrida dupla, utiliza-se mais um jogo de pneus. No mínimo são três jogos de pneus, sendo que nos treinos livres, na maioria das saídas, se utilizam pneus já rodados em rondas anteriores.

A travagem é um pouco menos ‘gulosa’ e um fim‑de‑semana de corrida obriga à colocação de pastilhas novas, que são trocadas na prova seguinte, o mesmo se passando com todo o sistema de transmissão, que é sempre novo no arranque de cada evento.

O motor tem uma longevidade maior e suporta, no caso das Moto 4 (motor Honda 150cc a quatro-tempos), três corridas de utilização sem revisão, cerca de 1.000 quilómetros, sendo posteriormente feita uma revisão detalhada do mesmo. A isto podemos juntar que, durante o fim‑de‑semana semana, as pequenas Moto 4 gastam cerca de 25 litros de gasolina.

De uma forma simples são estes os ‘custos operacionais’, no que diz respeito a colocar a moto em pista, na realidade uma pequena parcela de todo o orçamento de uma equipa, independentemente do campeonato em que se participa.

 width=  width=