A Brembo tem uma vasta gama de discos de travão à disposição das equipas e pilotos de MotoGP. Disponíveis estão cinco distintas geometrias de discos e também duas especificações de material – High Mass (banda larga) ou Standard Mass (banda convencional) – num total de dez soluções.

Além disso cada formato de disco pode ainda apresentar dois distintos compostos de carbono, que se distinguem pela sua ‘mordedura’ inicial e resistência a altas temperaturas.

Mais 3 segundos que nas Superbike

No Motorland Aragón os pilotos de MotoGP utilizam os travões em 11 curvas, uma mais que as Superbike: os protótipos mais avançados do mundo travam também na Curva 4. Em todas as voltas os sistemas de travagem das motos de MotoGP são utilizados durante 33 segundos, mais 3.5 segundos que nas Superbike.

A sucessão de travagens entre o primeiro ponto intermédio de cronometragem (curvas 5, 7 e 8), onde a pressão sobre o sistema ultrapassa os 8.5 bar, pode tornar complicada a ‘vida’ dos travões. A carga total exercida sobre a manete de travão em apenas uma volta é igualmente superior nas motos de MotoGP, atingindo os 43,3 quilos, mais três face aos 40,3 quilos exercidos pelos pilotos das Superbike.

200km/h menos em 4.5 segundos

Entre os 11 pontos de travagem no Motorland Aragón dois deles são classificados como exigentes para os travões, cinco são de média dificuldade e os restantes quatro são de dificuldade ligeira.

Ao contrário das Superbike, o ponto de travagem mais exigente para as MotoGP é a Curva 16: depois de uma recta com 968 metros as motos de MotoGP travam desde os 339km/h para 138km/h em apenas 4.5 segundos. Para o fazer os pilotos aplicam uma força de 6.4kg sobre a manete de travagem e são sujeitos a uma desaceleração de 1.5G. A pressão do fluido de travagem sobe aos 13.8 bar.